quinta-feira, 18 de junho de 2015

Os olhos

Sempre andei olhando o mundo cinza, as nuvens carregadas, e o cotidiano pesado e triste.
Olhos para o mundo superficial, o mundo aceitável.
Olhar o dia em uma rotina continua e sem fim.
Dia após dia.
Um dia resolvi acordar e olhar com os olhos da alma.
O sol estava lindo, quente, cheio de sorrisos no caminho.
Troquei o caminho de rotina, encontrei uma praça com crianças correndo, eu sorri.
Segui meu caminho até minha rotina de sustento e lá encontrei vários sorrisos, que eu nunca havia visto...
Gostei...
Então decidi, meu olhar para sempre será o olhar da alma.

Autor: Marilene Mendonça

terça-feira, 2 de junho de 2015

Quando?

Quando você se dá a oportunidade de conhecer as pessoas?
Quando você se dá a oportunidade de amar?
Quando você realmente se entregará a vida?
Quando esse seu medo vai morrer?
Viva intensamente, arrisque, se entregue, deixe as coisas acontecerem.
Autor: Marilene Mendonça

Quando me entreguei

Hoje acordei e mal pude acreditar a névoa que estava sobre mim.
Olhei no espelho e a resposta veio.
Andando sem muito esperar, mais uma alegria enorme comecei a ver.
Em um momento único eu vi seus olhos olhando para mim.
Seria que tipo de olhar fiquei intrigada, porque não descobrir?
Outro dia olhei para que alguma resposta viesse, mais ainda não era momento. Resolvi deixar esse pensamento esquecido, logo não era nada demais.
Mais de alguma forma continua, seus olhos continuavam a me buscar, e sua voz foi ao meu encontro, sem eu jamais esperar, me pedindo pra tentar e era muitas coincidências para não aceitar. Aceitei, começamos a nos gostar e nos unir, dai namorar para planos novos reformular. Carinho, entendimento, companheirismo, querer bem. São os sentimentos que tenho em mim.
Imaginei que você os tivesse por mim, espero que eu não me engane, esta tudo ficando mais complicado.
Não consigo disputar ninguém, e nem quero. E o os olhos que me admiravam, não me olham da mesma forma.
As palavras que vinham soltas, agora vêem cuspidas.
Me entreguei, me dediquei, e no vazio eu continuei.
Autor: Marilene Mendonça.